Os resultados de testes científicos recentes proporcionados à ‘National Geographic’ parecem confirmar que a Igreja do Santo Sepulcro, lugar onde ocorreu a Crucificação, sepultura e Ressurreição de Cristo, tem aproximadamente 1.700 anos, tal como afirma a tradição herdada dos primeiros cristãos.

A tradição afirma que a igreja foi construída no local da tumba de Jesus, 300 anos depois da sua morte.

O estudo não informa se a tumba realmente guardou o corpo de Jesus depois da sua crucificação, mas, a ‘National Geographic’ indicou em 28 de novembro que os testes realizados por 50 especialistas da Universidade Técnica Nacional de Atenas, na cova de calcário, revelam que o lugar teria sido construído no ano 345 d.C., durante o reinado do Imperador Constantino tal como indica a tradição cristã.

Santa Helena, a mãe do imperador, supostamente descobriu a tumba ao redor do ano 327. Quando o seu filho tornou legítimo o cristianismo no Império, os romanos construíram uma igreja sobre a tumba.

Antonia Moropoulou, coordenadora científica principal das obras de restauração da igreja, disse que as evidências estavam de acordo com as crenças históricas quando os romanos construíram o monumento na tumba.

"Este é um descobrimento muito importante porque confirma que, como foi demonstrado historicamente, que Constantino, o Grande, foi responsável por revestir a cova de pedra da tumba de Cristo com as lajes de mármore na edícula", disse a especialista da AFP.

As descobertas são especialmente notáveis ??porque, até agora, a evidência arquitetônica mais antiga encontrada no santuário era da época das Cruzadas, em torno do Século XI.

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Em outubro de 2016, abriram a tumba pela primeira vez depois de séculos, para a delicada obra de restauração. Dentro da tumba, os cientistas encontraram uma antiga laje de mármore gravada com uma cruz.

O projeto de restauração de 9 meses custou 4 milhões de dólares, segundo informou ‘The Guardian’.

Os resultados serão publicados no ‘Journal of Archaeological Science: Reports’.

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